devaneio nº1

Sentir me a beira da ruptura enfraquece-me, o espírito desinquieto atormenta os sonhos,

A meta parece mais longe do que ela realmente está, basta apenas um sopro e tudo voa,

Assim como os pássaros rumam a sul a vontade e a esperança voam com eles, tudo parece escurecer e não durmo a pensar na escuridão que me invade o pensamento. Odeio o escuro não me gosto de sentir preso nele.

Amor essa ferida incurável que dói ao tocar, ao menor descontentamento afecta todo o campo de visão do coração e do sentir, se ao menos eu pudesse ver para mais alem do que os meus olhos vêem talvez a minha estupidez não fosse tão grande mas ai estaria a fazer a descoberta do milénio o acontecimento porque todos esperam. Compreender o amor propriamente dito é impossível. Desafio qualquer mortal que me venha com a resposta certa. Através dos erros nem tudo é mau, sempre ganhamos certezas. Certeza do que queremos certeza do que somos se os nossos erros não nos mostram tudo então como será que se aprende, gostava de saber. Gostava de não errar mas logo não aprendia também. Dilema complicado. Mas porque. Porque tenho eu que questionar tudo porque tenho eu que por tudo em causa porque eu não vivo livre de dúvidas livre de erros livre de mim. A minha incompreensão deixa me estupefacto serei eu assim tão tapado? Serei!

Entre dúvidas e incertezas saber ou não saber entre dilemas e respostas eu sei aquilo que sinto não direi por mim mas por alguém, aquele alguém que me fascina que me atrai e me cega de um só olhar. Isso sim eu sei, sei que amo com todas as minhas forças mas porem ainda não serão suficientes então á que continuar e irei continuar até as minhas pernas não poderem mais até os meus braços não conseguirem sequer aguentar um abraço até não conseguir ver mais do que um vulto negro, hei-de continuar....